sábado, 29 de janeiro de 2011

Por essas e por outras -- amigos...

... o problema é não saber quem bate lá fora, mais está muito frio, acho melhor abri-la, e sei que ao abrir a vulnerabilidade estará presente, e se me pegam de novo, sequestro relâmpago...  mais lá fora esta frio será que somos só amigos, será que nessa vida, só amigos, já que hesito, te deixo lá fora,  e se tu fica doente, igual eu, doente de vida, de vento, de tento, de amor, quem foi que falou em amor? o homem batendo na janela agora, eu finjo que não vejo, ignoro, mais lá fora esta muito frio, por que não permiti que entre, mais não... vai que você mente,  mais agora começou a chuva, já peguei até as luvas pensando em sair,  mais decidi me embriagar, cabeça pesada, pinga lascada, que me faz tarada, a janela pular, que por descuido quebrei, e eu que fui pra fora e me entreguei, choramos feito crianças, choramos por tudo que fomos e agora não temos para onde ir, era eu ..e eu.. e somente nós na confusa noite de luar, estrelas, na confusa selva, não, não, não disse que chovia, você entendeu mal nunca tive dúvidas do que sentia, um animal se aproxima e nós nos amamos, morremos, e nos recriamos e debaixo da cachoeira, com a lua cheia, fizemos o ritual e definimos pra sempre sua, pra sempre meu. Precipitei-me agora que acordei amigos, amores, amantes... Não, amigo!

Um comentário:

  1. Foi o que eu mais gostei...
    Adorei o modo como você usou as
    palavras...
    Me senti em uma avalanche de emoções.
    Bom d+!!!

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